Economia

Produção industrial da zona do euro sobe 0,4% em abril

O aumento da produção ficou concentrado na Alemanha e na França - maiores economias da região


	Indústria: a Alemanha registrou um aumento de 1,2% na produção em abril, enquanto na França, a produção cresceu 2,3% e, na Irlanda, a produção expandiu 3,0%
 (REUTERS/Stefano Rellandini)

Indústria: a Alemanha registrou um aumento de 1,2% na produção em abril, enquanto na França, a produção cresceu 2,3% e, na Irlanda, a produção expandiu 3,0% (REUTERS/Stefano Rellandini)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 07h04.

Londres - A produção industrial na zona do euro subiu pelo terceiro mês consecutivo em abril, no entanto, o aumento da produção ficou concentrado na Alemanha e na França - maiores economias da região - enquanto a produção caiu em uma série de países que foram mais duramente atingidos pela crise fiscal e bancária, incluindo Itália, Espanha, Grécia e Portugal.

A agência de estatísticas da União Europeia informou nesta quarta-feira que a produção industrial nos 17 países que compartilham o euro subiu 0,4% em abril ante março, mas caiu 0,6% em relação a abril de 2012.

O resultado foi mais forte do que o esperado, já que economistas consultados na semana passada haviam estimado que a produção ficaria estável no mês e cairia 1,2% no ano.

A Alemanha registrou um aumento de 1,2% na produção em abril, enquanto na França, a produção cresceu 2,3% e, na Irlanda, a produção expandiu 3,0%. Mas em outros lugares, a indústria foi mais fraca. A Finlândia teve queda de 5,1% na produção industrial durante o mês.

O aumento da produção em toda a zona do euro foi liderada por bens de capital, cuja produção cresceu 2,7% ante março. Já que o investimento das empresas da zona do euro continua fraco, é provável que isso reflita a contínua demanda por equipamentos de fábrica de economias em desenvolvimento, o que nos últimos anos tem sido particularmente benéfico para a Alemanha.

A queda de 2,7% na produção de bens de consumo duráveis reflete a contínua condição fragilizada da demanda das famílias dentro da zona do euro, embora a produção de bens de consumo não-duráveis tenha subido 0,7%. A produção de energia caiu 1,5% em abril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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