Economia

Produção industrial da zona do euro é a mais forte em 3 anos

Produção cresceu muito mais que o esperado em novembro, sinalizando ímpeto mais forte por trás da recuperação econômica do bloco


	Euro: produção industrial nos 17 países que compartilham o euro saltou 1,8 por cento em novembro na comparação mensal, após queda revisada de 0,8 por cento em outubro
 (Ralph Orlowski/Bloomberg)

Euro: produção industrial nos 17 países que compartilham o euro saltou 1,8 por cento em novembro na comparação mensal, após queda revisada de 0,8 por cento em outubro (Ralph Orlowski/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 07h48.

Bruxelas - A produção industrial da zona do euro cresceu muito mais que o esperado em novembro, sinalizando ímpeto mais forte por trás da recuperação econômica do bloco no último trimestre de 2013.

A produção industrial nos 17 países que compartilham o euro saltou 1,8 por cento em novembro na comparação mensal, após queda revisada de 0,8 por cento em outubro, informou a agência de estatísticas da União Europeia (UE), Eurostat, nesta terça-feira.

O avanço mensal, o mais forte da zona do euro desde maio de 2010, foi impulsionado por aumento de 3 por cento na produção de bens de capital e por crescimento de 2,2 por cento na produção de bens de consumo duráveis, como eletrônicos e carros.

Economistas em pesquisa da Reuters esperavam que a produção aumentasse 1,4 por cento na comparação mensal, contra queda de 1,1 por cento divulgada anteriormente em outubro.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial subiu 3 por cento em novembro, após aumento revisado de 0,5 por cento em outubro.

Os dados apontam para uma leve aceleração da recuperação da economia de 9,5 trilhões de euros do bloco no último trimestre de 2013 em comparação com os três meses anteriores, quando ela quase estagnou por causa do fraco desempenho da França e da Itália.

A produção na maior economia da zona do euro, Alemanha, teve crescimento mensal de 2,4 por cento em novembro, mostrando o maior aumento desde julho de 2011, enquanto a produção na segunda maior economia, França, subiu 1,4 por cento.

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