Economia

Produção de veículos no Brasil cai 15,5% em onze meses

Em novembro, o país produziu 264 mil veículos, número 9,7% inferior em relação a outubro (293.300) e ao mesmo mês do ano anterior (293.200)


	Veículos: de janeiro a novembro foram vendidos 3.128 veículos
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Veículos: de janeiro a novembro foram vendidos 3.128 veículos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 15h16.

São Paulo - O Brasil produziu 2,94 milhões de veículos entre janeiro e novembro, o que representa uma queda de 15,5% em relação aos primeiro onze meses de 2013, quando foram fabricados 3,48 milhões de unidades, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Em novembro, o país produziu 264 mil veículos, número 9,7% inferior em relação a outubro (293.300) e ao mesmo mês do ano anterior (293.200).

Por sua parte, as exportações de veículos em novembro chegaram a 25.971 unidades e aumentaram 10,5% frente ao mês precedente, mas sofreram, em contrapartida, uma queda de 42,6% ante o mesmo período de 2013.

Nos onze meses do ano, 310.781 veículos saíram do país, uma queda doe 40,6% frente ao mesmo período do ano anterior, devido à menor demanda de carros na Argentina, que é destino de aproximadamente 90% da produção brasileira de automóveis destinada ao exterior.

'Em novembro, o mercado argentino comprou 38 mil unidades, frente aos 61 mil automóveis do mesmo mês do ano passado, uma queda de quase 38%. Essa queda afeta o desempenho', afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Moan.

De acordo com a Anfavea, no mês passado foram comercializados 294.700 veículos, 4% a menos frente a outubro e 2,7% abaixo de novembro de 2013.

De janeiro a novembro foram vendidos 3.128 veículos, número 8,4% inferior que o do mesmo período de 2013.

As montadoras de veículos dizem haverá uma contração de 5,4% das vendas neste ano, embora a queda possa ser superior dependendo do desempenho de dezembro.

Em relação às projeções para 2015, o presidente da Anfavea prevê uma melhora.

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