Economia

Produção de petróleo saudita fica estável em fevereiro

A oferta ao mercado pode ser diferente da produção dependendo do movimento do petróleo que é colocado ou retirado dos estoques


	Barris de petróleo: Arábia Saudita produziu 10,23 milhões de bpd em janeiro, próximo de um recorde
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Barris de petróleo: Arábia Saudita produziu 10,23 milhões de bpd em janeiro, próximo de um recorde (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2016 às 11h48.

A Arábia Saudita manteve sua produção de petróleo estável em fevereiro, em 10,22 milhões de barris por dia, disse uma fonte da indústria à Reuters nesta segunda-feira, após o maior exportador global acertar um acordo preliminar com outros produtores para congelar a oferta.

A Arábia Saudita, líder da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), e a Rússia, que não é membro do cartel, os dois maiores exportadores, juntaram-se a Catar e Venezuela no mês passado para dizer que congelariam a produção nos níveis de janeiro para dar suporte aos preços se outros países concordassem em se juntar ao primeiro pacto global sobre petróleo em 15 anos.

A Arábia Saudita produziu 10,23 milhões de bpd em janeiro, próximo de um recorde.

A oferta ao mercado em fevereiro ficou em cerca de 10,4 milhões de bpd, disse a fonte.

"É uma indicação de que a demanda ainda está crescendo fortemente. Não há sinal de fraqueza no crescimento da demanda", disse a fonte.

A oferta ao mercado, tanto doméstico quanto de exportações, pode ser diferente da produção dependendo do movimento do petróleo que é colocado ou retirado dos estoques.

O Kuweit produziu 3 milhões de bpd em fevereiro, sem mudanças ante janeiro, enquanto os Emirados Árabes Unidos produziram 2,78 milhões de bpd, disseram outras fontes da indústria.

Em janeiro, a produção dos Emirados árabes foi de 3,13 milhões de bpd, segundo dados da Opep.

Kuweit e Emirados Árabes disseram que o congelamento seria bem-vindo e que se comprometeriam com ele se a maior parte dos produtores aderisse.

Mas o ministro do petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, disse que Teerã só se juntará às discussões sobre congelamento após sua produção atingir 4 milhões de bpd, segundo a agência de notícias Isna.

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