Economia

Produção de petróleo em grandes áreas de xisto dos EUA sobe

Produção subiu em fevereiro, depois que o frio intenso interrompeu uma tendência de alta de um ano


	Fraturação hidráulica em área de exploração de gás de xisto no Texas, EUA
 (REUTERS)

Fraturação hidráulica em área de exploração de gás de xisto no Texas, EUA (REUTERS)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 18h13.

Nova York - A produção de petróleo das duas maiores formações de xisto dos Estados Unidos subiu em fevereiro, depois que o frio intenso interrompeu, em dezembro e janeiro, uma tendência de alta de um ano, conforme dados de uma empresa de pesquisas do Texas.

A produção de petróleo em Bakken, localizado entre a Dakota do Norte e Montana, subiu 16 mil barris por dia (bpd), para 903 mil bpd, e a produção de Eagle Ford, no Texas, cresceu 11 mil bpd, para 1,14 milhão de bpd, segundo a LCI Energy Insight, com base em dados do fluxo nos poços e nos oleodutos.

(Veja gráfico com a produção histórica das duas formações: http://link.reuters.com/duq97v) Vastas regiões do país sofreram com uma onda de frio recorde em dezembro e janeiro, com tempestades de neve e vendavais. O clima adverso reduz ou interrompe a perfuração de poços e o fraturamento hidráulico da rocha que contém o petróleo.

Diferentemente da produção convencional, na produção de petróleo de xisto é preciso perfurar novos poços constantemente para manter e elevar a produção, já que a vida produtiva deles é muito menor.

O aumento da produção nas duas áreas gigantes é mais modesta que em fevereiro de 2013, quando a produção de Bakken subiu em 44 mil bpd e a de Eagle Ford aumentou em 53 mil bpd, segundo a LCI.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEstados Unidos (EUA)Gás de xistoPaíses ricosPetróleo

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto