Economia

Produção de motocicletas cai 9,3% em 2014, diz Abraciclo

Em todo o ano passado, foram produzidas 1.517.662 motocicletas, ante 1.673.477 em 2013


	Motos: venda de motocicletas no varejo caiu 5,7% em 2014 em relação a 2013
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Motos: venda de motocicletas no varejo caiu 5,7% em 2014 em relação a 2013 (REUTERS/Paulo Whitaker)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 17h11.

São Paulo - A produção de motocicletas caiu 9,3% em 2014 ante 2013, divulgou nesta segunda-feira, 12, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Em todo o ano passado, foram produzidas 1.517.662 motocicletas, ante 1.673.477 em 2013.

Apenas em dezembro, foram fabricadas 84.820 unidades, queda de 30,3% em relação a novembro, mas alta de 4,2% ante dezembro de 2013.

Já a venda de motocicletas no varejo caiu 5,7% em 2014 em relação a 2013, ao somar 1.429.692 unidades.

Só no último mês do ano, foram licenciadas 127.711 motocicletas, 14,1% a mais do que em novembro e queda de 9,2% ante o mesmo período do ano anterior.

As vendas no atacado (para concessionárias) caíram 10,2% em 2014 ante 2013, ao somarem 1.430.393 unidades.

Em dezembro, contudo, essas vendas subiram 5% ante novembro e 4,3% ante dezembro de 2013.

As exportações de motocicletas, por sua vez, caíram 16,8% em 2014 na comparação com 2013.

Ao todo, foram exportadas 88.056 unidades durante os 12 meses do ano passado, quase 20 mil a mais do que as 105.819 vendidas em 2013.

Apenas em dezembro de 2014, as vendas externas de motocicletas somaram 6.053 unidades, o que representa alta de 80,4% em relação a novembro, mas retração de 22,6% ante o mesmo mês de 2013.

Perspectivas

Após um ano difícil para o setor, montadoras ligadas à Abraciclo preveem "cautela" e "estabilidade" para o mercado automotivo em 2015, quando acreditam que ficará "praticamente alinhado" com o ano passado.

Segundo previsão divulgada no início de dezembro, produção e vendas no varejo devem subir apenas 2% e 2,1%, respectivamente.

Já para as exportações, a entidade estima queda de 55,6%, como consequência da crise na Argentina.

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