Economia

Venda der acessórios da Copa cresce, mas menos que esperado

Os artigos mais procurados são camisas, cornetas verdes e amarelas e bandeirinhas


	Torcida: movimento nos postos de venda do centro do Rio está abaixo do esperado
 (Divulgação/Fifa/Divulgação)

Torcida: movimento nos postos de venda do centro do Rio está abaixo do esperado (Divulgação/Fifa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 10h42.

São Paulo -  Faltando menos de três horas para a abertura da Copa do Mundo, que começa hoje (12) às 15h, o movimento nos principais postos de venda do centro do Rio aumentou, mas ainda está abaixo do esperado pelos comerciantes. Os artigos mais procurados são com as cores do Brasil, como camisas, cornetas verdes e amarelas e bandeirinhas.

De acordo com o presidente da Sociedade dos Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega (Saara), Ênio Bittencourt, os artigos para o Dia dos Namorados e a Festa Junina estão encalhados nas lojas.

“Esta semana [a venda para a Copa] aumentou bastante. A cada dia está aumentando. Só estamos vendendo verde e amarelo. O comércio tem esses problemas, está funcionando bem, de repente tem uma queda, depois sobe outra vez. É normal. Nas copas anteriores, o movimento era contínuo, não baixava. Nessa, houve muita campanha contra a Copa no Brasil”, disse.

O comerciante Felipe Quirilos, de 37 anos, explicou que o movimento está abaixo do esperado. No entanto, ele acredita que se o Brasil chegar à final, que ocorre no dia 13 de julho, o lucro pode ser maior do que nos mundiais anteriores.

“Está saindo de tudo. Corneta, bandeira, óculos, chapéu, tudo. O pessoal se animou de sábado passado [7] para cá. Geralmente, [o pessoal] deixa para a última hora. Começou muito tarde a vender. Se o Brasil for até o final, acredito que a gente consiga vender tudo. Se não for, todo mundo vai ter prejuízo”, acrescentou.

O auxiliar de portaria Rogério Fernandes, 41 anos, disse que foi ao Saara comprar os adereços para a sua família torcer junta pelo Brasil na Copa. “Comprei um cachecol, uma corneta, um uniforme para cada um dos meus filhos. Falta comprar a camisa para a minha esposa e mais um chapeuzinho para eles também. É o hexa”.

O militar Luciano Augusto, 38 anos, mostrou-se um torcedor mais cauteloso, acreditando na vitória do jogo de hoje, contra a Croácia, mas não em um favoritismo absoluto da seleção brasileira. “Questão de patriotismo. É muito especial saber que a Copa do Mundo está sendo feita aqui, no nosso país, e estou presenciando. Questão de costume brasileiro, tudo em cima da hora, no último momento, não tem jeito. É uma falha que temos”.

O primeiro jogo da Copa do Mundo de 2014 ocorre hoje, às 17h, na Arena Corinthians, popularmente conhecido como Itaquerão. O Brasil tem três confrontos na primeira fase da competição: com a Croácia, o México e Camarões.

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