Economia

Procura das empresas por crédito cresce 6,2% em agosto

No acumulado de janeiro a agosto, a demanda foi 2,9% superior à de igual período de 2010

Enquanto as micro e pequenas empresas tiveram crescimento na demanda por crédito (6,6%), as médias e grandes registraram queda de -1,8% e -0,9%, respectivamente (Arquivo/Você SA/EXAME.com)

Enquanto as micro e pequenas empresas tiveram crescimento na demanda por crédito (6,6%), as médias e grandes registraram queda de -1,8% e -0,9%, respectivamente (Arquivo/Você SA/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 12h03.

São Paulo – A quantidade de empresas que procuraram crédito em agosto cresceu 6,2% na passagem de julho para agosto, segundo a empresa de consultoria Serasa Experian. Na comparação com agosto do ano passado, houve elevação de 7,3%. No acumulado de janeiro a agosto, demanda foi 2,9% superior à de igual período de 2010.

Enquanto as micro e pequenas empresas tiveram crescimento na demanda por crédito (6,6%), as médias e grandes registraram queda de -1,8% e -0,9%, respectivamente. “Vale notar que as médias empresas estão sendo afetadas mais intensamente pelo cenário internacional adverso e pelo câmbio valorizado, tendo em vista a maior concentração de empresas exportadoras nessa categoria de porte”, analisam os economistas da Serasa em nota.

Entre as regiões, as maiores altas na procura por crédito em agosto ocorreram na Norte (15,8%) e Centro-Oeste (10%).

No acumulado do ano, a Região Sul liderou a procura, com alta de 5,% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a Região Norte apresentou queda de 0,5% em relação aos primeiros oito meses de 2010.

O setor que teve maior demanda por crédito no mês foi o de serviços (7,4%), seguido pelo comércio (5,6%) e pela indústria (4,1%). Os economistas da Serasa atribuem o crescimento por parte do setor de serviços ao fato de que esse segmento foi menos impactado pela concorrência internacional e pela alta dos juros internos. No acumulado do ano, o setor de serviços registou alta de 5,9% ante o mesmo período de 2010. A demanda da indústria teve crescimento de 3,2% e a do comércio, de 0,7%.

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