Economia

Privatização dos Correios ganha força, diz Bolsonaro

Não é a primeira vez que o presidente se manifesta a favor da venda da estatal; em abril, ele havia autorizado estudos para a desestatização da companhia

Correios: após prejuízos registrados entre 2013 e 2016, a estatal registrou lucro nos dois últimos anos (Lia Lubambo/Site Exame)

Correios: após prejuízos registrados entre 2013 e 2016, a estatal registrou lucro nos dois últimos anos (Lia Lubambo/Site Exame)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de junho de 2019 às 18h34.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta (7) que a privatização dos Correios ganhou força em seu governo. A manifestação foi postada pelo próprio presidente em sua conta oficial no Twitter. Para ele, a menor participação do Estado pode melhorar e baratear os serviços públicos.

Não é a primeira vez que o presidente se manifesta a favor da privatização da estatal. Em abril, ele havia autorizado estudos para a desestatização da companhia.

Com 356 anos de existência, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) é subordinada hoje ao Ministério das Comunicações, Ciência, Tecnologia e Inovação. Após prejuízos registrados entre 2013 e 2016, a estatal registrou lucro de R$ 161 milhões em 2018 e de R$ 667,3 milhões em 2017.

A manifestação ocorre um dia depois do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido, por maioria, liberar a venda do controle acionário de subsidiárias de empresas públicas e sociedades de economia mista, sem que para isso seja preciso aval legislativo ou processo de licitação.

A venda sem autorização do Congresso Nacional não vale, contudo, para empresas matrizes, como é o caso dos Correios, que ainda precisará de autorização parlamentar.

Os Correios possuem uma subsidiária, a Correios Participações (CorreiosPar), criada em 2015, que desenvolve projetos nos segmentos financeiro, de comunicação digital e de logística integrada.

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