Economia

Privatização da Eletrobras "nem pensar", diz Ciro Gomes

Ciro Gomes afirmou que as propostas do Governo Temer não passam de "manchetes" e que alguns dos pontos não podem nem ser "pensados"

Ciro Gomes: "Nenhum país do mundo entrega ao capital estrangeiro o manejo da sua infraestrutura hídrica" (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Ciro Gomes: "Nenhum país do mundo entrega ao capital estrangeiro o manejo da sua infraestrutura hídrica" (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de fevereiro de 2018 às 14h23.

São Paulo - O ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT às eleições presidenciais, criticou as 15 medidas econômicas anunciadas pelo governo de Michel Temer em substituição à reforma da Previdência, cuja tramitação no Congresso está suspensa. Em evento realizado pelo jornal Folha de S. Paulo na capital paulista, Ciro Gomes afirmou que as propostas não passam de "manchetes" e que alguns dos pontos não podem nem ser "pensados", como a privatização da Eletrobras e a autonomia do Banco Central.

"As 15 medidas são, por enquanto, um apanhado de manchetes", disse o ex-ministro.

Ele afirmou que propostas como simplificação do PIS-Confins, desoneração da folha de pagamento e mudança na Lei de Responsabilidade Fiscal precisam ser discutidas e ainda não se sabe o que exatamente o governo vai apresentar.

"Privatização da Eletrobras nem pensar. Nenhum País do mundo entrega ao capital estrangeiro o manejo da sua infraestrutura hídrica", disse Ciro, ao falar da venda da estatal. "Nem pensar a autonomia do Banco Central', declarou, ao citar outro ponto proposto entre as 15 medidas.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCiro GomesEleições 2018EletrobrasGoverno TemerMichel Temer

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje