Economia

Prioridade é terminar privatização da Eletrobras e subsidiárias, diz Arida

Economista responsável pela campanha presidencial do PSDB afirma que objetivo é não ter empresas públicas que dão prejuízos

Arida: economista discorda da continuidade da política de subsídio dos combustíveis (Nelson Ching/Bloomberg)

Arida: economista discorda da continuidade da política de subsídio dos combustíveis (Nelson Ching/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de setembro de 2018 às 15h49.

Última atualização em 21 de setembro de 2018 às 15h50.

São Paulo - No que diz respeito ao programa de privatização num eventual governo de Geraldo Alckmin (PSDB), a prioridade será concluir a privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias. A afirmação foi feita nesta sexta-feira, 21, pelo economista Pérsio Arida, um dos responsáveis pelo programa econômico da campanha tucana à Presidência da República.

De acordo com Arida, sempre que se trata de privatizar, há que se definir antecipadamente os conceitos e prioridades que o governo quer atacar. "Não queremos empresas públicas que dão prejuízos. É incrível como os Correios são um monopólio e dão prejuízo", criticou o economista.

Ao ser perguntado sobre como via uma eventual privatização da Petrobras, ele disse que a empresa precisa focar na exploração e ter uma atuação apenas estratégica na atividade de refino.

Sobre as políticas de subsídios aos combustíveis, Arida diz discordar da continuidade do incentivo. "É muito simples, isso tem que acabar. Gosto do modelo europeu em que o imposto suaviza a volatilidade dos preços do petróleo", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:Eleições 2018EletrobrasGeraldo AlckminPérsio AridaPetrobrasPrivatizaçãoPSDB

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo