Economia

Principal negociador comercial da China visita EUA no fim de janeiro

O porta-voz chinês visitará os EUA para conter os atritos comerciais e "aplicar o consenso" obtido entre os presidentes em sua reunião de 1º de dezembro

EUA-China: contando com um acordo, Trump suspendeu as novas tarifas até 2 de março (Hyungwon Kang/Reuters)

EUA-China: contando com um acordo, Trump suspendeu as novas tarifas até 2 de março (Hyungwon Kang/Reuters)

A

AFP

Publicado em 17 de janeiro de 2019 às 09h50.

O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, principal negociador comercial de seu país com os Estados Unidos, visitará Washington nos dias 30 e 31 de janeiro para retomar as conversas bilaterais - anunciou o Ministério chinês do Comércio, nesta quinta-feira (17).

Liu He se reunirá com dirigentes americanos para conter os atritos comerciais e "aplicar o consenso" obtido entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump durante sua reunião de 1º de dezembro, disse à imprensa o porta-voz do Ministério, Gao Feng.

A visita acontece um mês antes do fim da trégua em vigor no conflito comercial bilateral, depois da qual Trump ameaça impor novas tarifas aos produto chineses.

Negociadores de ambos os países já tinham-se reunido no início de janeiro em Pequim.

Liu He viaja para os Estados Unidos, atendendo a um convite do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e do representante americano do Comércio (USTR), Robert Lighthizer - acrescentou Gao Feng.

À espera de um acordo, Donald Trump aceitou suspender até 2 de março uma alta das tarifas de importação de 10% para 25% sobre uma série de produtos chineses que representam 200 bilhões de dólares anuais.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEstados Unidos (EUA)Guerras comerciais

Mais de Economia

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto