Economia

Primeiro-ministro da Itália apoia ideia de readmitir a Rússia no G7

A Rússia foi expulsa da cúpula depois de anexar a Crimeia ao seu território em 2014

A Rússia foi integrada formalmente no G7 em 1998, dando lugar ao G8, mas foi retirada em 2014 (Christinne Muschi/Reuters)

A Rússia foi integrada formalmente no G7 em 1998, dando lugar ao G8, mas foi retirada em 2014 (Christinne Muschi/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de junho de 2018 às 11h55.

La Malbaie - O novo primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, expressou nesta sexta-feira apoio à postura do presidente americano, Donald Trump, de voltar a aceitar a Rússia no G7.

Através do Twitter e apenas minutos depois de se reunir em La Malbaie (Canadá), onde hoje começa a Cúpula do G7, com o presidente do Conselho da Europa, Donald Tusk, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, Conte lançou um tweet apoiando a iniciativa lançada por Trump pouco antes.

"Estou de acordo com o presidente Donald Trump: A Rússia deveria ser reintegrada no G8. É do interesse de todos", afirmou Conte.

A Rússia foi integrada formalmente no G7 em 1998, dando lugar ao G8, mas em 2014 Moscou foi expulso do grupo após a anexação russa do território ucraniano da Crimeia.

Não é a primeira vez que alguns países do G7 disseram em público o interesse em readmitir a Rússia no exclusivo clube das principais nações mundiais.

Em 2016, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, já solicitou o reingresso da Rússia no grupo de nações mais industrializadas do mundo, pedido que em 2017 foi repetido pelo então ministro das Relações Exteriores italiano, Angelino Alfano.

Fontes comunitárias disseram nas últimas horas que um dos principais temores da União Europeia (UE) perante a figura do desconhecido Conte, que assumiu a chefia do Governo italiano há dois dias, é que se aproxime das posturas de Trump e da Rússia.

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