Economia

Previdência militar foi realização mais importante do ano, diz ministro

Fernando Azevedo e Silva afirmou que Bolsonaro terá "gratidão" dos militares e das suas famílias quando sancionar projeto

Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

AO

Agência O Globo

Publicado em 10 de dezembro de 2019 às 10h48.

Última atualização em 10 de dezembro de 2019 às 10h49.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou nesta segunda-feira que o projeto que reforma a Previdência dos militares e muda aspectos das carreiras das Forças Armadas, aprovado na semana passada pelo Congresso,  foi a "mais importante realização do ano de 2019" porque corrigiu "antigas distorções" e valorizou a meritocracia.

"O projeto lei da proteção social dos militares e a reestruturação da carreira militar, conduzido por iniciativa do presidente da República, foi aprovado na semana passada pelo Congresso Nacional e representou, possivelmente, a mais importante realização do ano de 2019, corrigindo anos de antigas distorções, valorizando a meritocracia, a experiência e retenção de talentos, requisitos fundamentais para permitir que o Brasil tenha Forças Armadas modernas e compatíveis com a estatura geopolítica do país", diz Azevedo, durante almoço de oficiais-generais.

Azevedo afirmou ao presidente Jair Bolsonaro, presente no evento, que ele terá a "gratidão dos militares de todas as suas famílias" quando sancionar o projeto. O ministro também afirmou que a Câmara e o Senado merecem "respeito e reconhecimento" pelo "significativo apoio" que deram à proposta.

Depois, em seu discurso, Bolsonaro confirmou que sancionará o projeto nos próximos dias e que "os tempos mudaram" para os militares.

"Os tempos mudaram. Nós sancionaremos, daqui a alguns dias, o projeto de proteção social dos militares. E os tempos mudaram porque nós temos hoje em dia, mais do que um presidente, um governo que valoriza a bandeira, respeita o seu povo, ao qual nós devemos lealdade, um governo que adora a Deus e reconhece o valor dos seus militares".

Acompanhe tudo sobre:Governo BolsonaroMilitaresMinistério da DefesaReforma da Previdência

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo