Economia

Prévia do PIB: IBC-Br sobe 0,4% em fevereiro, acima da expectativa do mercado

Na comparação com fevereiro de 2024, o IBC-Br teve alta de 4,1%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um ganho de 3,8%

Sede do Banco Central, em Brasília (Leandro Fonseca/Exame)

Sede do Banco Central, em Brasília (Leandro Fonseca/Exame)

Publicado em 11 de abril de 2025 às 09h09.

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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB do Brasil, registrou alta de 0, 4% em fevereiro na comparação com janeiro. O dado foi divulgado nesta sexta-feira, 11, pelo Banco Central (BC). Em janeiro, o indicador subiu 0,9%. O resultado veio acima da expectativa do mercado, que esperava alta de 0,20%.

Na comparação com fevereiro de 2024, o IBC-Br teve alta de 4,1%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um ganho de 3,8%.

No consolidado do trimestre encerrado em fevereiro, o indicador encerrou com expansão de 3,4%. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a variação positiva foi de 0,1%.

O que é o IBC-Br?

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o PIB, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Publicado desde março de 2010, o IBC-Br tem o objetivo, segundo o BC, de mensurar a evolução da atividade econômica do país e “contribuir para a elaboração de estratégia de política monetária”. Na prática, o índice serve como parâmetro os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) para avaliarem o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e como a Selic afeta a dinâmica de crescimento.

O próprio BC afirma que por se tratar de indicador de atividade, a taxa de crescimento do IBC-Br é frequentemente comparada à do PIB. Embora a comparação seja natural, a autoridade monetária afirma que há diferenças conceituais, metodológicas e mesmo de frequência de apuração dos dois.

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