Rio de Janeiro - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, ficou em 0,47% em junho deste ano.
A taxa é inferior à observada na prévia de maio (0,58%), mas superior à de junho do ano passado (0,38%).
O dado foi divulgado hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IPCA-15 acumula taxas de 1,84% no trimestre, 3,99% no ano e 6,41% no período de 12 meses.
O IPCA-15 de junho foi calculado com base em preços coletados entre 15 de maio e 11 de junho.
A queda do IPCA-15 entre maio e junho foi provocada principalmente por taxas de inflação menores nos grupos de despesas alimentação e bebidas (cuja taxa caiu de 0,88% na prévia de maio para 0,21% em junho) e habitação (que passou de 1,19% para 0,29% no período).
Segundo a prévia de junho, ficou 0,23% mais barato comer em casa, graças às quedas de preços (deflações) observadas em produtos como batata-inglesa (-16,35%), farinha de mandioca (-11,67%), cenoura (-5,05%), hortaliças (-4,69%), frutas (-3,44%) e feijão-carioca (-3,37%). Apesar disso, comer fora de casa ficou 1,06% mais caro.
A redução da inflação do grupo habitação foi influenciada principalmente pela queda de 18,36% do custo da água e esgoto em São Paulo.
A média das tarifas de serviço caiu devido ao Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água, que deu descontos nas contas de água a usuários que reduziram o consumo.
Outros grupos de despesa que tiveram queda na taxa de inflação foram educação (de 0,14% para 0,08%) e transportes (de 0,54% para - 0,33%).
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1. Sem medo da inflação
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1/14 (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)
São Paulo – O recente alívio nos preços de alimentos e transportes até que ajudou a
inflação oficial do país a desacelerar, evitando aproximação ainda mais forte do teto da meta do governo. Mesmo assim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (
IPCA) atingiu em 12 meses até abril 6,28%, ainda próximo do teto de 6,50%. Enquanto as varejistas são assombradas na
Bovespa pela alta dos preços, há setores que conseguem se proteger em cenários de inflação. As companhias dos segmentos de telefonia, saneamento, energia elétrica e rodovias estão entre os exemplos a seguir que possuem contratos e receitas corrigidos de acordo com a variação dos preços. O levantamento foi feito com base nas indicações da Gradual Investimentos, Coinvalores e Um Investimentos. Confira.
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2. CESP (CESP6)
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2/14 (Marcos Issa/Bloomberg News)
Setor: Energia elétrica Desempenho em 2014: +37,8%
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3. CPFL Energia (CPFE3)
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3/14 (Silvia Zamboni/EXAME.com)
Setor: Energia elétrica Desempenho em 2014: +1,85%
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4. Eletropaulo (ELPL4)
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4/14 (Germano Lüders/EXAME.com)
Setor: Energia elétrica Desempenho em 2014: +5,31%
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5. CCR (CCRO3)
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5/14 (HERBERT COELHO/VIAGEM E TURISMO)
Setor: Infraestrutura Desempenho em 2014: +1,74%
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6. Sabesp (SBSP3)
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6/14 (Foto/Reprodução)
Setor: Saneamento Desempenho em 2014: -14,5%
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7. Sanepar (SAPR4)
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7/14 (divulgação)
Setor: Saneamento Desempenho em 2014: -11,6%
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8. Multiplan (MULT3)
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8/14 (Divulgação)
Setor: Imobiliário Desempenho em 2014: -2,3%
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9. BR Malls (BRML3)
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9/14 (Divulgação)
Setor: Imobiliário Desempenho em 2014: +13,2%
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10. Iguatemi (IGTA3)
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10/14 (FERNANDO MORAES/EXAME)
Setor: Imobiliário Desempenho em 2014: +2,44%
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11. General Shopping (GSHP3)
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11/14 (Divulgação)
Setor: Imobiliário Desempenho em 2014: -26%
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12. Aliansce (ALSC3)
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12/14 (VEJA RIO)
Setor: Imobiliário Desempenho em 2014: +2,7%
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13. Br Properties (BRPR3)
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13/14 (Divulgação)
Setor: Imobiliário Desempenho em 2014: -1,74%
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14. Veja agora as maiores empresas do mundo em valor de mercado
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14/14 (Getty Images/Matt Stroshane)