Economia

Prévia da confiança da indústria sobe em julho, diz FGV

Apesar da alta de 1,2 ponto, a prévia ainda não compensa a perda de 2,8 pontos registrada no mês anterior

Indústria: com a alta, a prévia atingiu 90,7 pontos neste mês (Dado Galdieri/Bloomberg)

Indústria: com a alta, a prévia atingiu 90,7 pontos neste mês (Dado Galdieri/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 20 de julho de 2017 às 08h32.

São Paulo - A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) melhorou em julho, mas ainda de forma insuficiente para reverter a perda vista no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, em meio à intensa crise política que afeta o governo do presidente Michel Temer.

A prévia do ICI subiu 1,2 ponto, atingindo 90,7 pontos neste mês, após perder 2,8 pontos em junho.

Segundo a FGV, o movimento veio da melhora tanto das avaliações sobre o momento presente quanto das perspectivas para os meses seguintes.

O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,4 ponto em julho, para 88,4 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) aumentou 1,2 ponto, para 93,3 pontos.

O resultado preliminar de julho indica avanço de 0,7 ponto percentual no Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI), para 74,9 por cento.

"O resultado compensaria a queda de 0,5 ponto do mês anterior, mas manteria o NUCI relativamente estável na métrica de médias móveis trimestrais, com alta de 0,1 ponto, para 74,6 por cento", informou a FGV em nota.

A confiança dos agentes econômicos foi abalada, entre outros motivos, por temores com o andamento da reforma da Previdência --considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem-- no Congresso Nacional, depois que o presidente Michel Temer foi alvo de delações de executivos do grupo J&F que acabaram gerando uma denúncia por crime de corrupção passiva.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaFGV - Fundação Getúlio VargasIndicadores econômicosIndústria

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor