Economia

Presidentes do BB e da Caixa não esperam aumento da Selic

No dia 6 deste mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 7,25% ao ano


	Jorge Hereda, da Caixa: Hereda disse que não vai fazer “futurologia” em relação ao futuro da taxa Selic, mas acrescentou que o aumento da Selic pode não estar “tão próximo assim”.
 (Elza Fiúza/ABr)

Jorge Hereda, da Caixa: Hereda disse que não vai fazer “futurologia” em relação ao futuro da taxa Selic, mas acrescentou que o aumento da Selic pode não estar “tão próximo assim”. (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 13h21.

Brasília – As taxas de juros do crédito do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal podem passar por ajustes caso a taxa básica de juros, a Selic, seja elevada. A avaliação foi feita pelos presidentes das duas instituições públicas, respectivamente, Aldemir Bendine e Jorge Hereda. Os dirigentes, entretanto, não esperam por aumento da taxa Selic imediatamente.

No dia 6 deste mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 7,25% ao ano. Mas analistas do mercado financeiro esperam por aumento da taxa neste ano. A expectativa das instituições financeiras é que a Selic encerre 2013 em 8,25% ao ano. A Selic serve de referência para as demais taxas de juros no mercado.

De acordo com Bendine, caso haja decisão do Copom de elevar a Selic, o BB deverá fazer “correções técnicas” nas taxas de juros. “Talvez a velocidade da elevação da Selic não corra em curto espaço de tempo”, explicou.

Hereda disse que não vai fazer “futurologia” em relação ao futuro da taxa Selic, mas acrescentou que o aumento da Selic pode não estar “tão próximo assim”.

Os presidentes do BB e da Caixa disseram ainda que estratégias de melhora de eficiência ajudam a reduzir os custos, o que deve ser repassado para os clientes. Segundo eles, uma dessas estratégias foi a inauguração hoje (20) do Complexo Datacenter BB-Caixa, localizado no Parque Tecnológico Capital Digital, em Brasília.

O datacenter (centro de dados) é um conjunto de prédios que abrigam equipamentos de tecnologia da informação das duas instituições financeiras. O projeto, cujo contrato de construção foi assinado em 2010, foi feito por meio de parceria público-privada, com a empresa GBT.

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