Economia

Presidente do UniCredit adere a pedidos por união bancária

"Países fizeram progresso separadamente. Agora o que precisamos é Europa", disse o presidente-executivo Federico Ghizzoni

Fachada do UniCredit: O UniCredit teve um lucro líquido de 914 milhões de euros (1,2 bilhão de dólares) no primeiro trimestre (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

Fachada do UniCredit: O UniCredit teve um lucro líquido de 914 milhões de euros (1,2 bilhão de dólares) no primeiro trimestre (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2012 às 16h28.

Milão - O presidente do UniCredit, o maior banco da Itália em ativos, aderiu, nesta segunda-feira, aos apelos por uma união bancária transnacional na zona do euro e disse que o banco está bem capitalizado.

"Países fizeram progresso separadamente. Agora o que precisamos é Europa", disse o presidente-executivo Federico Ghizzoni em entrevista ao jornal italiano la Repubblica.

"Nosso grupo é claramente a favor de uma fiscalização da Europa, da criação de um mecanismo de estabilidade fundado pelos bancos aos preço e tempo corretos, e de um seguro europeu sobre os depósitos que poderia incluir um seguro nacional", afirmou.

Os líderes europeus irão discutir os passos específicos em direção a uma união bancária, uma política fiscal e a possibilidade de fundo de resgate da dívida em uma reunião de cúpula em 28 e 29 de junho, de acordo com um documento preparado para a reunião.

Ghizzoni disse que o UniCredit não tinha preocupações de liquidez.

"Nossa capitalização é muito boa porque, também graças ao aumento de capital que nos tornou o banco mais capitalizado da Europa, nós permanecemos no mercado", disse Ghizzoni.

O UniCredit teve um lucro líquido de 914 milhões de euros (1,2 bilhão de dólares) no primeiro trimestre, sinalizando que começava a ter uma melhora depois de reduzir sua base de capital em janeiro.

O banco teve um prejuízo de 9,2 bilhão de euros no ano passado.

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