Economia

Presidente do BoE vê mercado de trabalho apertado, mas diz que é difícil avaliar pressão

Andrew Bailey afirmou que o crescimento salarial teve grande redução no país, embora não na medida desejada pelo banco central

Andrew Bailey, presidente do Banco da Inglaterra (BoE) (Hollie Adams/Getty Images)

Andrew Bailey, presidente do Banco da Inglaterra (BoE) (Hollie Adams/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 14 de fevereiro de 2024 às 16h32.

O presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, afirmou nesta quarta-feira, 14, que o mercado de trabalho do Reino Unido "está claramente apertado", mas que ainda existem muitas incertezas e é difícil avaliar o tamanho da pressão sobre a oferta de mão de obra.

Bailey comentou que o crescimento salarial teve grande redução no país, embora não na medida desejada pelo banco central, se referindo ao relatório de empregos divulgado na terça-feira, 15.

Ele reiterou que os dados exigem paciência dos dirigentes, enquanto esperam pela redução da inflação. Na visão dele, a eventual queda dos preços será transmitida para as negociações salariais.

Sobre o crescimento econômico do Reino Unido, Bailey afirmou que "ainda está em análise se de fato houve recessão técnica" no segundo semestre de 2023.

O dirigente nota que houve um fortalecimento de alguns setores no fim do ano passado e espera que os dados finais do quarto trimestre mostrem apenas uma estagnação. "E vemos uma aceleração no crescimento em 2024 que pode se estender até o próximo ano", projetou, ao ser questionado durante sessão do Parlamento do Reino Unido.

Acompanhe tudo sobre:BancosInglaterra

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo