Economia

Presidente do BCE fala sobre inflação mais lenta em meio a "incertezas"

O presidente do Banco Central Europeu também reafirmou os planos de reduzir o estímulo no final do ano

O BCE deve deixar de comprar títulos de 2,6 trilhões de euros até o final do ano (Ralph Orlowski/Reuters)

O BCE deve deixar de comprar títulos de 2,6 trilhões de euros até o final do ano (Ralph Orlowski/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de novembro de 2018 às 07h47.

Frankfurt - O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, reafirmou nesta sexta-feira os planos de reduzir o estímulo no final do ano mas também mostrou cautela com as perspectivas para o crescimento, alertando que a aceleração da inflação pode ser mais lenta do que o esperado antes.

"Se as empresas começarem a se tornar mais incertas sobre as perspectivas de crescimento e inflação, o aperto das margens pode se provar mais persistente", disse Draghi em uma conferência bancária.

"Isso afetará a velocidade com que a inflação acelera e portanto a trajetória da inflação que esperamos ver nos trimestres à frente", acrescentou. "As incertezas em torno do cenário de médio prazo aumentaram."

O BCE afirmou há tempos que planeja encerrar seu esquema de compra de títulos de 2,6 trilhões de euros até o final do ano e quer manter os juros em mínimas recordes ao menos até o próximo verão (no hemisfério norte).

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