Presidente do banco central argentino, Luis Caputo, apresentou renúncia nesta terça-feira (Erica Canepa/Divulgação)
Reuters
Publicado em 25 de setembro de 2018 às 10h25.
Última atualização em 25 de setembro de 2018 às 11h41.
Buenos Aires - O presidente do banco central argentino, Luis Caputo, apresentou renúncia nesta terça-feira ao presidente Mauricio Macri por motivos pessoais, informou a autoridade monetária em comunicado.
A renúncia surpreendeu o mercado financeiro, em um momento em que o banco central procura conter a desvalorização acentuada do peso argentino, que já perdeu 50 por cento até agora em 2018, e o governo está negociando uma extensão de um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Esta renúncia se deve a motivos pessoais, com a convicção de que o novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) restabelecerá a confiança nas situações fiscal, financeira, monetária e cambial", acrescentou o texto.
Caputo chegou assumiu o cargo no banco central em 14 de junho, quando substituiu Federico Stuzenegger, que renunciou sobrecarregado pela fraqueza da moeda e pela alta taxa de juros que ele concordou com a renovação de estratégias para combater a inflação.
Analistas prevêem que a Argentina feche o ano com inflação acima de 40 por cento.
Caputo tem sido um colaborador próximo de Macri desde que chegou à presidência do país em dezembro de 2015. Primeiro, ele ocupou o cargo de Secretário de Finanças e, depois, virou Ministro da área.