Economia

Presidente do BC admite expansão menor da economia em 2014

Após lembrar que a agricultura deve bater o recorde de produção de grãos este ano, ele admitiu que não se pode descartar um recuo na produção industrial em 2014


	Tombini: "economia continua gerando empregos, principalmente no setor de serviços e a renda do trabalhador continua crescendo", destacou
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Tombini: "economia continua gerando empregos, principalmente no setor de serviços e a renda do trabalhador continua crescendo", destacou (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 14h45.

Brasília - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reconheceu nesta terça-feira, 05, que o setor de serviços tem um ritmo de expansão moderado em comparação aos anos anteriores, o que Tombini considerou um processo normal de acomodação.

Após lembrar que a agricultura deve bater o recorde de produção de grãos este ano, ele admitiu que não se pode descartar um recuo na produção industrial em 2014.

Neste sentido, Tombini disse que a avaliação do BC é de que o ritmo de expansão da atividade econômica em 2014 tende a ser menos intenso que o de 2013, mostrando variação próxima da estabilidade no primeiro semestre e recuperação no segundo semestre.

"Passado o período de ajuste, o crescimento tende a voltar ao patamar mais próximo do PIB potencial. As concessões de infraestrutura e logística gerarão mais competitividade em todos os segmentos", completou.

Segundo ele, em prazos mais longos se fortalecerá a base para investimentos maiores na economia. "Teremos ganhos de produtividade e taxas de crescimento do PIB em patamares mais elevados", reforçou.

Tombini citou ainda que as quedas na taxa de desemprego na última década refletem mudanças na demanda e na oferta do mercado de trabalho.

"A economia continua gerando empregos, principalmente no setor de serviços e a renda do trabalhador continua crescendo", destacou.

As declarações foram dadas na manhã de hoje durante apresentação na audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

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