Economia

Premiê do Japão pode reavaliar alta de imposto sobre vendas

Com uma alíquota de 5 por cento, Japão e Canadá têm os impostos de consumo equivalentes mais baixos na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico


	No mais recente sinal, Abe ordenou um estudo de alternativas para implementar os aumentos do imposto sobre vendas, incluindo a adoção deles mais gradualmente
 (REUTERS/Timothy Sim)

No mais recente sinal, Abe ordenou um estudo de alternativas para implementar os aumentos do imposto sobre vendas, incluindo a adoção deles mais gradualmente (REUTERS/Timothy Sim)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 07h54.

Tóquio - A mais significativa reforma fiscal do Japão em anos - um aumento planejado no imposto sobre vendas - pode ser adiado ou diluído em uma medida que pode afetar os mercados financeiros e acabar prejudicando o apoio ao primeiro-ministro.

Apesar de deter o mandato político mais forte de qualquer primeiro-ministro em anos, há sinais de que Shinzo Abe está seriamente reavaliando o plano devido à preocupação de que pode afetar uma nascente recuperação econômica que ele articulou com um agressivo mix de política, conhecido como Abenomics.

No mais recente sinal, Abe ordenou um estudo de alternativas para implementar os aumentos do imposto sobre vendas, incluindo a adoção deles mais gradualmente, disseram fontes do governo.

Abe diz que decidirá no outono (do hemisfério norte) sobre se irá proceder com a primeira parte do plano de duas partes após avaliar a situação da recuperação econômica, especialmente dados do Produto Interno Bruto (PIB) a serem divulgados em 9 de setembro.

O imposto, similar ao imposto geral sobre vendas e imposto sobre valor agregado em outros países, deve subir para 8 por cento em abril de 2014 e para 10 por cento em 2015.

Abe não quer elevar o imposto, dadas as prováveis repercussões econômicas e políticas, mas entende os riscos de agitar os mercados ao dar a impressão de voltar atrás em uma reforma prometida, disse uma pessoa envolvida nas políticas econômicas.

Com uma alíquota de 5 por cento, Japão e Canadá têm os impostos de consumo equivalentes mais baixos na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico, mostram dados da OCDE.

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