Economia

Premiê da Índia eleva meta de investimento em energia solar

Índia recebe o dobro de luz do Sol que muitos países europeus que utilizam energia solar


	Índia recebe o dobro de luz do Sol que muitos países europeus que utilizam energia solar
 (BrightSource Energy)

Índia recebe o dobro de luz do Sol que muitos países europeus que utilizam energia solar (BrightSource Energy)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 15h09.

Nova Déli/Bangalore - O premiê indiano Narendra Modi elevou sua meta para energia solar, em uma aposta em fontes renováveis em um momento de aumento na demanda da terceira maior economia da Ásia, afirmou uma autoridade sênior à Reuters.

A Índia recebe o dobro de luz do Sol que muitos países europeus que utilizam energia solar. Mas a fonte contribui com menos de 1 por cento da matriz energética indiana enquanto o país tem dependência de fornecimento errático de carvão que tem gerado problema crônico de cortes de energia.

Modi agora quer que companhias da China, Japão, Alemanha e Estados Unidos liderem investimentos de 100 bilhões de dólares ao longo de sete anos para impulsionar a capacidade de energia solar da Índia em 33 vezes, para 100 mil megawatts (MW), disse Upendra Tripathy, principal autoridade no Ministério de Energia Nova e Renovável.

Isso deve elevar a participação da energia solar na matriz elétrica indiana para mais de 10 por cento. Na Alemanha, uma líder em energia renovável, a participação da fonte era de cerca de 6 por cento do total gerado em 2014.

Anteriormente, a Índia tinha como meta investimento de 100 bilhões de dólares nos próximos cinco anos para todas os tipos de energia renovável, com eólica ficando com dois terços desse total. Em entrevista, Tripathy disse que a meta de Modi para a energia solar é ambiciosa, "mas se você não tiver uma meta mais alta, não vai conseguir alcançar nada".

Para criar demanda suficiente, as distribuidoras de energia terão que elevar compras de eletricidade renovável de 3 para 8 por cento até 2020. O país também tem um plano que vai exigir que as usinas térmicas tenham um mix de energia renovável de 10 por cento.

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