Economia

Premiê da China diz que não quer ver uma guerra cambial

Pequim - A China não tem intenção de desvalorizar o iuane para fortalecer suas exportações e não quer ver uma guerra cambial, afirmou o primeiro-ministro Li Keqiang nesta quarta-feira em uma reunião do Fórum Econômico Mundial com empresários em Dalian, segundo a agência estatal Xinhua. "Nós não queremos desvalorizar o iuane para impulsionar as exportações", […]


	O premiê da China, Li Keqiang: "Nós não queremos desvalorizar o iuane para impulsionar as exportações"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

O premiê da China, Li Keqiang: "Nós não queremos desvalorizar o iuane para impulsionar as exportações" (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 09h33.

Pequim - A China não tem intenção de desvalorizar o iuane para fortalecer suas exportações e não quer ver uma guerra cambial, afirmou o primeiro-ministro Li Keqiang nesta quarta-feira em uma reunião do Fórum Econômico Mundial com empresários em Dalian, segundo a agência estatal Xinhua.

"Nós não queremos desvalorizar o iuane para impulsionar as exportações", disse Li no evento, segundo a Xinhua. Em agosto, o país desvalorizou sua moeda em 2%, o que segundo economistas pode ajudar a impulsionar suas exportações em um momento de demanda externa fraca.

Li disse que a China conteve com sucesso potenciais riscos sistêmicos financeiros, diante da turbulência no mercado doméstico de ações em junho e julho.

O premiê afirmou ainda que os riscos de dívida do país são "controláveis", com o nível de endividamento "relativamente baixo". O premiê afirmou que a dívida do governo central é de apenas 20% do Produto Interno Bruto (PIB) chinês, enquanto 70% da dívida dos governos locais se dá na forma de investimentos, com retornos esperados.

A autoridade também avaliou que a economia chinesa está ainda "dentro de uma faixa razoável" de crescimento e que é normal haver alguns dados mais fracos eventualmente. A China usará mais medidas específicas para apoiar o crescimento, segundo ele, que acrescentou estar confiante sobre a perspectiva econômica.

En vez de ser uma fonte de riscos financeiros globais, a China permanece como um dos motores do crescimento mundial, afirmou Li.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCâmbioChinaCrise econômica

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto