Economia

Premiê chinês vê continuidade de crescimento médio a alto

Para Li Keqiang, economia de seu país crescerá cerca de 7,5 por cento neste ano apesar de turbulências na economia mundial


	Li Keqiang: "estamos confiantes de que podemos alcançar crescimento de cerca de 7,5 neste ano"
 (REUTERS/Jason Lee)

Li Keqiang: "estamos confiantes de que podemos alcançar crescimento de cerca de 7,5 neste ano" (REUTERS/Jason Lee)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 14h12.

Berlim - O premiê chinês, Li Keqiang, disse nesta sexta-feira em Berlim que está confiante de que a economia do seu país continuará a expandir a um "ritmo de médio a alto", e que crescerá cerca de 7,5 por cento neste ano apesar de turbulências na economia mundial.

Li disse em uma entrevista à imprensa conjunta com a chanceler alemã, Angela Merkel, que a economia global está enfrentando mais fatores de incerteza, mas que quer que um número maior de pessoas na China estejam empregadas para que o potencial de crescimento seja liberado. "Estamos confiantes de que podemos alcançar crescimento de cerca de 7,5 neste ano", disse Li, pedindo à mídia internacional que não exagere na interpretação de qualquer variação pequena. "Estamos confiantes de que a economia pode continuar a crescer a um ritmo entre médio e alto".

Li ainda afirmou que não haverá mudança na política do governo central de manter um alto grau de autonomia em Hong Kong, acrescentando ter que certeza que o governo de lá vai garantir a prosperidade e estabilidade.

"Manter a prosperidade e estabilidade de longo prazo de Hong Kong não apenas do interesse da China, mas do interesse das pessoas de Hong Kong", disse ele, acrescentando que a China irá proteger os interesses legítimos de todos os investidores estrangeiros em Hong Kong.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChina

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto