Economia

Preços do petróleo caminham para maior alta anual desde 2016

Os preços do petróleo devem pairar em torno de 63 por barril no próximo ano, beneficiando-se de cortes de produção mais profundos pela Opep

Petróleo: O volume de operações permanecia baixo, pois muitos participantes do mercado estavam ausentes nos feriados de fim de ano (Daniel Acker/Bloomberg)

Petróleo: O volume de operações permanecia baixo, pois muitos participantes do mercado estavam ausentes nos feriados de fim de ano (Daniel Acker/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 31 de dezembro de 2019 às 11h25.

Londres — O petróleo caía na último dia de negociação da década nesta terça-feira, mas ainda estava a caminho de ganhos mensais e anuais, apoiado por um degelo na prolongada disputa comercial EUA-China e por agitações no Oriente Médio.

Por volta de 10h37, o petróleo WTI caía 0,78%, a 61,2 dólares por barril. Já o Brent perdia 0,75%, a 66,17 dólares por barril.

O volume de operações permanecia baixo, pois muitos participantes do mercado estavam ausentes nos feriados de fim de ano.

Mas o Brent acumulava ganhos de cerca de 24% em 2019, e o WTI aumentava 35%. Ambos os contratos estão a caminho de seus maiores ganhos anuais em três anos, apoiados por um avanço nas negociações comerciais EUA-China e cortes de produção prometidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados.

Os preços do petróleo devem pairar em torno de 63 por barril no próximo ano, mostrou uma pesquisa da Reuters nesta terça-feira, beneficiando-se de cortes de produção mais profundos pela Opep e seus aliados e pela expectativa de que um acordo comercial EUA-China possa impulsionar o crescimento econômico.

Acompanhe tudo sobre:Indústria do petróleoPetróleo

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo