Economia

Preços do petróleo avançam depois de queda nos estoques dos EUA

Estoques de petróleo nos EUA caíram 1 milhão de barris na semana passada, para 428 milhões de barris, segundo o API

Petróleo: preços do petróleo avançavam nesta quarta-feira, impulsionados pelo risco de interrupções no fornecimento (Getty Images/Reprodução)

Petróleo: preços do petróleo avançavam nesta quarta-feira, impulsionados pelo risco de interrupções no fornecimento (Getty Images/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 18 de abril de 2018 às 08h56.

Londres - Os preços do petróleo avançavam nesta quarta-feira, impulsionados pela queda nos estoques de petróleo dos Estados Unidos e pelo risco de interrupções no fornecimento.

O petróleo Brent subia 0,8 dólar, ou 1,12 por cento, a 72,38 dólares por barril, às 8:37 (horário de Brasília).

O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,87 dólar, ou 1,31 por cento, a 67,39 dólares por barril.

"Ontem à noite, o relatório do American Petroleum Institute (API) mostrou uma queda surpreendente nos estoques de petróleo dos EUA e uma redução nos estoques de derivados de petróleo mais acentuada do que o esperado", disse Carsten Fritsch, analista de petróleo do Commerzbank.

Os estoques de petróleo nos EUA caíram 1 milhão de barris na semana passada, para 428 milhões de barris, segundo o API.

O petróleo tem sido apoiado pela percepção entre os investidores de que as tensões no Oriente Médio poderiam levar a rupturas de abastecimento, incluindo renovadas sanções dos EUA contra o Irã, assim como pela queda da produção na Venezuela, que está em crise.

"Por enquanto, os preços do petróleo estão perto das máximas de três anos (atingidas no início de abril) e com os estoques de volta aos níveis normais, o excesso de oferta nos últimos anos parece ter acabado", disse William O'Loughlin, analista de investimentos na Rivkin Securities da Austrália.

O comitê ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) encarregado de monitorar o acordo de redução da oferta do grupo com países não membros, liderados pela Rússia, reúne-se na cidade saudita de Jeddah na sexta-feira.

 

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