Economia

Preços do agronegócio devem se estabilizar no segundo semestre

Presidente da Sociedade Rural Brasileira acredita que alta dos produtos agrícolas deve acabar ainda em 2011

Plantação de soja: alta das commodities agrícolas (Divulgação)

Plantação de soja: alta das commodities agrícolas (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2011 às 17h10.

São Paulo - Os preços das commodities agrícolas deverão se estabilizar no segundo semestre, depois de um período de valorização no mercado internacional. A previsão é do presidente da Sociedade Rural Brasileira e da edição deste ano da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow 2011), Cesário Ramalho. A feira de produtos de alta tecnologia do setor agrícola vai ser aberta na segunda-feira (2), em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e vai reunir, até o dia 6 de maio, 765 expositores de 45 países.

Segundo Ramalho, são esperados 145 mil visitantes e negócios acima de R$ 1 bilhão. No ano passado, foram negociados R$ 1,15 bilhão.

Para o dirigente, o país vem se saindo bem no cenário mundial, apesar de algumas desvantagens em relação aos concorrentes externos que recebem subsídios e não enfrentam os problemas dos produtores brasileiros como, por exemplo, infraestrutura deficiente para escoamento da safra. Ramalho reconhece que a rentabilidade do agronegócio tem sido boa nos últimos meses, mas que, por enquanto, os bons negócios têm compensado apenas as perdas acumuladas no passado.

Para este ano, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê uma nova safra recorde, de 157,4 milhões de toneladas, alta de 5,5% sobre a safra 2009/2010. Dados do Ministério da Agricultura indicam que o faturamento das 20 maiores lavouras do país deve alcançar R$ 193,2 bilhões, quantia 7,3% superior à registrada no ano passado. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, participará da abertura da feira.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAgropecuáriaAmérica LatinaDados de BrasilInflaçãoTrigo

Mais de Economia

TCU suspende leilão de ponte que liga Brasil a Argentina por indícios de irregularidade

Arrecadação de novembro é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,21% e chega a R$ 209,2 bi

Haddad e Rui Costa discutem medidas fiscais: 'Vamos colocar a mão na massa', diz chefe da Casa Civil

Comércio exterior brasileiro fecha 2024 com superávit de US$ 74,5 bilhões, segundo maior da história