Economia

Preços de genéricos variam quase 1000% em São Paulo

Pesquisa feita pelo Procon mostrou também que em média genéricos são 57,25% mais baratos do que os remédios de marca

O Diclofenaco Sódico de 50 miligramas apresentou a maior variação em São paulo (Elza Fiúza/ABr via Wikimedia Commons)

O Diclofenaco Sódico de 50 miligramas apresentou a maior variação em São paulo (Elza Fiúza/ABr via Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 16h39.

São Paulo – Os preços dos medicamentos genéricos podem variar até 986,96%, segundo pesquisa divulgada hoje (16) pelo Procon de São Paulo. O levantamento apurou os valores cobrados por 52 remédios genéricos e de referência (de marca) em 15 drogarias distribuídas pelas cinco regiões do município.

Segundo a pesquisa , o Diclofenaco Sódico, 50 miligramas (mg), com 20 comprimidos, é o genérico com a maior diferença de preços - o menor valor encontrado foi de R$ 0,92 e o maior de R$ 10. A menor variação entre esses remédios classificados apenas pelo princípio ativo foi de 163,16%. O Cloridrato de Metoclopramidar foi encontrado por R$ 3 na farmácia mais cara e R$ 1,14 com o melhor preço.

Em comparação com os medicamentos de de marca, a pesquisa apontou que os genéricos são, em média, 57,25% mais baratos. Entre os remédios de marca a variação de preço chegou a 134,90%. O Amoxil (Amoxicilina da fabricante Glaxosmithkline) foi encontrado por R$ 20,86 na farmácia mais barata e R$ 49,00 na mais cara. A menor diferença entre os de referência foi de 39,36% para o Aldomet (Metildopa da Aspen Pharma), que variou de R$ 13,54 a R$18,87.

Por região, a zona sul paulistana foi a que apresentou a média de preços mais baixos. Segundo o estudo, entre 75% e 100% dos remédios estavam com preços iguais ou inferiores a média geral. Na zona oeste o percentual ficou entre 6% e 24%, na norte, entre 10% e 38%, na leste, entre 6% e 81%, e no centro, entre 16% e 77%.

A aplicação de descontos, a rentabilidade da loja e as condições comerciais de compra foram alguns dos fatores apontados pelo Procon como determinantes de preço. O órgão destacou ainda que em algumas redes de drogarias há políticas diferentes para cada canal de venda: loja física, telefone e página na internet.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisPreçosRemédiosSão Paulo capital

Mais de Economia

Mesmo com alíquota de IVA reduzida, advogado pode pagar imposto maior após reforma; veja simulações

Subsídios na China fazem vendas de eletrônicos crescer até 400% no ano novo lunar

Conta de luz não deve ter taxa extra em 2025 se previsão de chuvas se confirmar, diz Aneel

Após receber notificação da AGU, TikTok remove vídeo falso de Haddad