Economia

Preços de genéricos variam 1.132% em SP, diz Procon

Já a variação dos preços dos medicamentos de referência pode chegar a 364,29%


	Genéricos: no entanto, segundo a pesquisa, os genéricos são 56,63% mais baratos
 (Germano Lüders/EXAME)

Genéricos: no entanto, segundo a pesquisa, os genéricos são 56,63% mais baratos (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 19h34.

São Paulo - Os preços dos medicamentos genéricos vendidos na capital paulista podem variar até 1.132%, aponta pesquisa da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) divulgada nesta quarta-feira, 11. Já a variação dos preços dos medicamentos de referência pode chegar a 364,29%.

No levantamento feito em farmácias da cidade de São Paulo, o anti-inflamatório Diclofenaco Sódico (50 mg - 20 comprimidos) custava R$ 1 em um estabelecimento, enquanto era vendido por R$ 12,32 em outro - uma diferença de R$ 11,32 em valores absolutos. Entre os remédios de referência, o a maior variação encontrada foi no Dexason-Teuto (1mg/g - creme): apresentou preço mínimo de R$ 2,10 e máximo de R$ 9,75, uma diferença de de R$ 7,65.

Na comparação entre as duas variações de medicamentos, os genéricos custam, em média, menos da metade dos preços dos de referência. Segundo a pesquisa, os genéricos são 56,63% mais baratos. O levantamento do Procon foi feito em agosto e comparou o preço de 58 medicamentos em 15 drogarias diferentes.

Estado

Além da capital paulista, o Procon-SP realizou a pesquisa em outras 11 cidades do Estado. No interior paulista, a diferença entre os preços dos genéricos pode chegar a 938% e entre os medicamentos de referência, a 300%. Na comparação entre os remédios, os genéricos podem ser até 60,82% mais baratos.

Acompanhe tudo sobre:GenéricosProconRemédios

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto