Economia

Preços ao consumidor sobem menos na 1ª quinzena de julho

Variação ficou 0,04 ponto percentual inferior ao registrado na pesquisa passada, segundo a Fundação Getulio Vargas


	IPC-S: Índice de Preços ao Consumidor Semanal teve alta de 0,24% na primeira quinzena de julho
 (Dado Galdieri / Bloomberg)

IPC-S: Índice de Preços ao Consumidor Semanal teve alta de 0,24% na primeira quinzena de julho (Dado Galdieri / Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 13h21.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,24% na primeira quinzena de julho. Essa variação ficou 0,04 ponto percentual inferior ao registrado na pesquisa passada, segundo a Fundação Getulio Vargas. Seis dos oito grupos de despesas apurados apresentaram quedas com destaque para educação, leitura e recreação (de 0,28% para -0,01%), resultado que reflete redução no ritmo de reajuste das diárias em hotéis (de 6,21% para 4,88%).

No grupo saúde e cuidados pessoais, o índice passou de 0,57% para 0,52% por causa dos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,97% para 0,84%). Em vestuário, houve alta de 0,16% bem menor do que na apuração anterior, quando a variação havia atingido 0,37%. Os preços das roupas tiveram recuo médio de 0,10%, ante alta de 0,35% na quinzena anterior.

Nas despesas com comunicação, a taxa ficou em 0,04% ante 0,21%, e entre os principais motivos está a tarifa de telefone móvel (passou de 0,58% para 0,01%). No grupo despesas pessoais, ocorreu decréscimo de 0,30% ante 0,40% provocado, principalmente, pelo valor do jogo lotérico. Já o grupo alimentação teve leve recuo no ritmo de alta (de 0,13% para 0,11%). A alimentação fora de casa teve correção de 0,84%, taxa abaixo da medição passada (0,92%).

Nos demais grupos foram constatadas as seguintes elevações: transportes (de 0,04% para 0,13%) com alta na tarifa de ônibus urbano (de -0,33% para 0,27%) e habitação (de 0,42% para 0,44%) como efeito do aumento na tarifa de energia residencial (de -0,07% para 0,69%).

Os cinco grupos que mais pressionaram a inflação foram: refeições em bares e restaurantes (0,83%); aluguel residencial (0,62%); plano e seguro saúde (0,70%); hotel (4,88%) e mão de obra para reparos em residência (1,25%).

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