Economia

Preços ao consumidor nos EUA têm leve alta em setembro

Custos de energia caíram de forma ampla, pintando um cenário de inflação fraca que deve dar ao Federal Reserve, banco central norte-americano, espaço de manobra


	Consumo: Índice de Preços ao Consumidor avançou 0,1 por cento no mês passado, após recuar 0,2 por cento em agosto
 (Arquivo/Agência Brasil)

Consumo: Índice de Preços ao Consumidor avançou 0,1 por cento no mês passado, após recuar 0,2 por cento em agosto (Arquivo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 10h38.

Washigton - Os preços ao consumidor nos Estados Unidos subiram ligeiramente em setembro conforme os custos de energia caíram de forma ampla, pintando um cenário de inflação fraca que deve dar ao Federal Reserve, banco central norte-americano, espaço de manobra para manter os juros baixos por um tempo.

O Departamento do Trabalho informou nesta quarta-feira que seu Índice de Preços ao Consumidor avançou 0,1 por cento no mês passado, após recuar 0,2 por cento em agosto. Economistas consultados pela Reuters haviam previsto que os preços ao consumidor ficariam estáveis em setembro.

O índice subiu 1,7 por cento nos doze meses até setembro. Em setembro, os preços de energia caíram pelo terceiro mês consecutivo, com os preços da gasolina recuando 1,0 por cento após registrarem queda de 4,1 por cento em agosto.

A inflação tem enfraquecido nos últimos meses após acelerar no segundo trimestre, em parte porque o dólar mais forte e o crescimento econômico mais lento na China e na zona do euro prejudicam as pressões de preços importados.

A inflação fraca e a recente fraqueza dos mercados acionários globais podem deixar o banco central dos EUA sem pressa para começar a elevar os juros, que tem mantido perto de zeror desde dezembro de 2008.

Os mercados financeiros agora esperam que a primeira elevação aconteça no quarto trimestre de 2015, e não no segundo trimestre.

Acompanhe tudo sobre:ConsumoEstados Unidos (EUA)Países ricosPreços

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo