Bomba de gasolina enchendo tanque de carro: a ata manteve a estabilidade dos preços da gasolina, do gás de botijão e das tarifas de telefonia fixa ao longo de 2014 (Rama / Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 08h28.
Brasília - A ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada há pouco pelo Banco Central, manteve a estimativa de alta de 4,5% para os preços administrados ou monitorados pelo governo em 2014 e projetou a mesma variação, pela primeira vez, para o comportamento desse conjunto de itens no ano que vem.
No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que foi publicado ao final de dezembro do ano passado, o BC já havia apresentado sua expectativa de alta de 4,5% para esse conjunto de preços este ano.
No RTI, a autoridade monetária também já considerava hipóteses de estabilidade dos preços da gasolina, do gás de botijão e das tarifas de telefonia fixa ao longo de 2014. Tudo isso foi mantido na ata do Copom divulgada há pouco.
Para o setor de eletricidade, no entanto, o BC contava, no RTI, com um aumento de 7,5% das tarifas, previsão que também ficou inalterada no documento divulgado nesta quinta-feira, 23.
Superávit
Já o superávit praticamente repetiu o parágrafo que aborda a questão fiscal visto no documento anterior. A diretoria do BC voltou a informar que considera como indicador fiscal o superávit primário estrutural, que deriva das trajetórias de superávit primário para 2014 e incluiu, no mesmo trecho, o ano de 2015 pela primeira vez.
O documento lembra que o BC optou por seguir os parâmetros estabelecidos no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO)/2014. "Dessa forma, em determinado período, o impulso fiscal equivale à variação do superávit estrutural em relação ao observado no período anterior", trouxe o documento.