Economia

Preços administrados sobem em 2015 na pesquisa Focus

O mercado voltou a ajustar para cima a mediana das previsões para os preços administrados de 2015, que subiu de 7,85% para 8,00%


	Dinheiro: já para 2016, a expectativa é de que a pressão para a inflação desse conjunto de itens seja menor
 (Bruno Domingos/Reuters)

Dinheiro: já para 2016, a expectativa é de que a pressão para a inflação desse conjunto de itens seja menor (Bruno Domingos/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 08h48.

Brasília - Os preços administrados deverão ser uma pedra no sapato do governo não apenas neste como também no próximo ano, levando-se em conta o relatório de mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 12, pelo Banco Central. O mercado voltou a ajustar para cima a mediana das previsões para os preços administrados de 2015, que subiu de 7,85% para 8,00%.

Um mês antes estava em 7,48%. Já para 2016, a expectativa é de que a pressão para a inflação desse conjunto de itens seja menor, mas ainda crescente, já que a mediana das estimativas está em 6,00%, ante 5,80% do levantamento anterior e da pesquisa de um mês antes.

O mesmo documento apontou que o IGP-DI deve encerrar 2015 em 5,66%. Na pesquisa anterior, feita com aproximadamente 100 instituições financeiras, a taxa apontada era de 5,67% e, quatro semanas atrás, de 5,73%. Para 2016, a perspectiva é de uma alta de 5,50% desse indicador apontada há 23 semanas.

Já o ponto central da pesquisa para o IGP-M de 2015 passou de 5,62% para 5,67% de uma semana para outra - no mês passado estava em 5,68%. No caso do ano que vem, a expectativa dos participantes é a de que o principal índice de inflação referência para reajuste de alugueis também suba 5,50%, de acordo com o boletim Focus, que registra esse patamar também há 23 semanas.

O IPC-Fipe para 2015 passou de 5,20% para 5,50%, segundo a Focus de hoje. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 4,96%. Para 2016, a inflação de São Paulo, conforme o mesmo levantamento aponta há seis semanas, deverá ficar em 5,00%.

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