Economia

Preço médio de passagens para a Copa cai 25% desde outubro

A Anac observou que o preço médio passou de R$ 481,43 em outubro de 2013 para R$ 361,33 em janeiro deste ano


	Vista da janela de um avião: até o momento, está em 10% a taxa de ocupação dos voos que tem cidades-sede do Muncial como origem ou destino
 (Getty Images)

Vista da janela de um avião: até o momento, está em 10% a taxa de ocupação dos voos que tem cidades-sede do Muncial como origem ou destino (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 20h33.

Brasília - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) registrou queda de 25% no preço médio de passagens aéreas para as cidades-sede da Copa do Mundo no período dos jogos.

Em nota, a agência informou que tem monitorado as ofertas de passagens para o período do torneio – 12 de junho a 13 de julho – e observou que o preço médio passou de R$ 481,43 em outubro de 2013 para R$ 361,33 em janeiro deste ano.

Apesar de verificar certa alta em novembro (R$ 491,33), a média de valores cobrados caiu em dezembro e chegou a um patamar ainda mais baixo no primeiro mês deste ano.

Segundo a Anac, entre os fatores que contribuíram para a redução no preço das tarifas, estão o anúncio dos jogos da primeira fase da Copa – feito apenas no início de dezembro – e a autorização de novos voos feita pela própria agência, em janeiro.

Até o momento, está em 10% a taxa de ocupação dos voos que tem cidades-sede do Muncial como origem ou destino. As cidades de Natal e Fortaleza são as mais procuradas até o momento, porém, ainda existem muitos assentos vagos nos voos previstos para o período.

A autarquia ressalta, no entanto, que o preço médio das passagens pode “subir um pouco” em virtude de parte da Copa ocorrer em período de alta temporada e também com a proximidade do torneio, uma vez que os bilhetes mais baratos são vendidos primeiro.

A Anac informou ainda que continuará observando os preços cobrados por empresas aéreas e, caso haja abuso nos valores anunciados, o caso será levado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, para as providências.

Acompanhe tudo sobre:AviõesCopa do MundoEsportesFutebolTransportesVeículos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto