Economia

Preço do tomate volta pressionar forte o IPC-S

Na comparação da primeira com a segunda quadrissemana de janeiro, o IPC-S passou de 0,77% para 0,89%


	IPC-S: o item tomate acelerou a alta de 8,77% para 16,31%, enquanto curso de ensino fundamental subiu de 2,19% para 5,21% e curso de ensino superior avançou de 1,44% para 2,99%
 (Marcos Santos/USP Imagens)

IPC-S: o item tomate acelerou a alta de 8,77% para 16,31%, enquanto curso de ensino fundamental subiu de 2,19% para 5,21% e curso de ensino superior avançou de 1,44% para 2,99% (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Os itens tomate, curso de ensino fundamental e curso de ensino superior figuraram entre as principais influências positivas que pressionaram a alta do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV).

Na comparação da primeira com a segunda quadrissemana de janeiro, o IPC-S passou de 0,77% para 0,89%.

No período, o item tomate acelerou a alta de 8,77% para 16,31%, enquanto curso de ensino fundamental subiu de 2,19% para 5,21% e curso de ensino superior avançou de 1,44% para 2,99%.

Completam a lista dos cinco itens com maiores influências positivas no IPC-S: cigarros (de 5,09% para 7,22%) e refeições em bares e restaurantes, embora esse item tenha apresentado desaceleração, ao passar de 1,10% para 0,80%, o peso sobre o índice é significativo.

Já os itens com as maiores influências negativas, e que aliviaram a pressão sobre o IPC-S, foram passagem aérea (de 2,72% para -3,61%), carne moída (de -1,91% para -1,92%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,12% para -0,19%), licenciamento - IPVA (de estabilidade para -0,69%) e blusa feminina (de 1,13% para -0,74%).

A FGV também destacou o comportamento dos itens cursos formais (de 1,81% para 4,07%), dentro do grupo Educação, Leitura e Recreação, hortaliças e legumes (de 5,35% para 11,20%), no grupo Alimentação, e móveis para residência (de -0,32% para 0,43%), no grupo Habitação.

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