Economia

Preço do minério de ferro cai na China

Cotações equiparam nesta terça-feira a mínima de dois anos registrada em setembro de 2012


	Ferro: minério foi negociado a 86,70 dólares por tonelada, queda de 0,46% ante segunda-feira
 (REUTERS/Beawiharta)

Ferro: minério foi negociado a 86,70 dólares por tonelada, queda de 0,46% ante segunda-feira (REUTERS/Beawiharta)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 14h05.

Pequim - As cotações do minério de ferro com entrega imediata na China equiparam nesta terça-feira a mínima de dois anos registrada em setembro de 2012, pressionadas por dados fracos do setor industrial do país.

O minério com teor de 62 por cento de ferro, referência para o mercado global, foi negociado a 86,70 dólares por tonelada, queda de 0,46 por cento ante segunda-feira, mesmo valor registrado em 5 de setembro de 2012.

Se os preços recuarem mais um pouco, atingirão um patamar visto pela última vez apenas em outubro de 2009, quando bateram em 85,90 dólares.

O crescimento do vasto setor industrial da China desacelerou em agosto, uma vez que as demandas externa e interna diminuíram, mostraram na segunda-feira duas pesquisas, provocando novos pedidos de mais afrouxamento de política monetária para impedir que a economia tropece novamente.

Apesar de entrar em um período do ano tradicionalmente de alto consumo de aço, a maior siderúrgica privada da China, o grupo Shagang, disse que irá cortar os preços de seus principais produtos no início de setembro.

"Não há nada de bom neste momento, as usinas não estão lucrando, e eu não espero qualquer novo estímulo vindo do governo em breve", disse um operador da cidade de Tangshan, que concentra diversas siderúrgicas na província de Hebei.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaMinériosPreços

Mais de Economia

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade