Economia

Preço do aluguel de imóveis cresce 17,9% em São Paulo

Segundo o gerente do Departamento de Economia e Estatística do Secovi, Roberto Akazawa, a pequena disponibilidade de imóveis na cidade impulsionou os preços

O depósito de até três meses de aluguel foi escolhido por cerca de um terço dos inquilinos, enquanto o seguro-fiança foi responsável por pouco mais de um quinto (20,5%) (Wilimedia Commons)

O depósito de até três meses de aluguel foi escolhido por cerca de um terço dos inquilinos, enquanto o seguro-fiança foi responsável por pouco mais de um quinto (20,5%) (Wilimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2012 às 18h17.

São Paulo – O preço do aluguel de imóveis na cidade de São Paulo cresceu 17,9% nos últimos 12 meses, encerrados em janeiro. No mesmo período, a inflação registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi 6,2%. Os dados são do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

Segundo o gerente do Departamento de Economia e Estatística do Secovi, Roberto Akazawa, a pequena disponibilidade de imóveis na cidade impulsionou os preços. “A oferta de imóveis residenciais para alugar na capital paulista é muito limitada. Mal um imóvel é desocupado e as imobiliárias têm diversos interessados”. De acordo com ele, é pouco provável, no curto prazo, a reversão dessa tendência.

Em janeiro, os aluguéis residenciais contratados na cidade registraram uma alta média de preço de 0,7%, em comparação com os contratos fechados no mês anterior. O resultado é levemente inferior à alta verificada em dezembro, de 0,8% ante novembro.

No primeiro mês do ano, de acordo com o levantamento do Secovi, os aluguéis que mais subiram, em relação a dezembro, foram os das unidades de um dormitório, que tiveram elevações médias de 1%. O valor dos imóveis de dois quartos aumentou 0,7%, e o das moradias com 3 dormitórios 0,2%.

O fiador foi a modalidade de garantia mais usada nos contratos novos. Quase a metade (48%) das pessoas que alugaram imóveis utilizou esse mecanismo. O depósito de até três meses de aluguel foi escolhido por cerca de um terço dos inquilinos, enquanto o seguro-fiança foi responsável por pouco mais de um quinto (20,5%).

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