Economia

Preço da gasolina da Petrobras na refinaria sobe 2,2%, 1ª alta em 2 meses

Preço médio da gasolina vai a R$ 1,5339 por litro a partir de sábado

Gasolina da Petrobras: aumento na cotação ocorre em meio a uma alta do dólar frente ao real de 3,58%em novembro, que encarece importações (Mario Tama/Getty Images)

Gasolina da Petrobras: aumento na cotação ocorre em meio a uma alta do dólar frente ao real de 3,58%em novembro, que encarece importações (Mario Tama/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 30 de novembro de 2018 às 21h32.

São Paulo - A Petrobras anunciou nesta sexta-feira, 30, um aumento de 2,2 por cento no preço médio da gasolina vendida em suas refinarias, para 1,5339 real por litro, a partir de sábado, na primeira alta realizada pela estatal para o combustível desde meados de setembro.

O aumento na cotação da gasolina ocorre em meio a uma alta do dólar frente ao real de 3,58 por cento em novembro, que encarece importações. Os ganhos da moeda ocorreram após dois meses consecutivos de retração.

A política de preços da Petrobras leva em consideração o câmbio e também os preços do petróleo no mercado internacional, além de outros fatores.

O petróleo Brent, por sua vez, registrou queda de mais de 20 por cento em novembro, com a oferta global superando a demanda.

A gasolina da Petrobras acumulou recuo de quase 20 por cento no mês, sendo vendida nas refinarias na maior parte da semana a 1,5007 real por litro, menor nível desde 17 de fevereiro.

O repasse dos reajustes ao consumidores, no entanto, não tem ocorrido na mesma proporção. Em novembro, os preços da gasolina nos postos recuaram apenas cerca de 4 por cento, segundo dados da ANP divulgados nesta sexta-feira. O valor médio nos postos do Brasil caiu cerca de 1 por cento na semana.

Na terça-feira, a ANP apontou que os repasses de cortes nos preços da gasolina das distribuidoras aos consumidores têm ficado inferiores às reduções implementadas pela Petrobras em suas refinarias e cobrou explicações.

O preço final depende de distribuidores, revendedores, impostos, além da mistura obrigatória de etanol anidro na composição da gasolina vendida nos postos.

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