Economia

Preço da gasolina cai pela 2ª semana seguida, afirma ANP

Preço médio caiu 2,7%, para R$ 5,25 o litro. Diesel também continua em queda no mercado interno

 (Bloomberg/Getty Images)

(Bloomberg/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de agosto de 2022 às 15h26.

Doze dias após a redução de 4,8% do preço da gasolina nas refinarias da Petrobras, o combustível voltou a ceder na semana de 21 a 27 de agosto na comparação com a semana anterior, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio caiu 2,7%, para R$ 5,25 o litro. O preço mais alto encontrado pela ANP foi de R$ 7,00 o litro, na cidade de Tefé (AM), e o mais baixo de R$ 4,19, em Castro (PR).

O diesel também continua em queda no mercado interno, segundo levantamento da ANP em todo País. A queda na última semana foi de 1,7%, com o preço médio de R$ 7,01 por litro. O valor mais alto foi encontrado a R$ 8,98, em Barra Mansa (RJ), e o mais baixo a R$ 5,99 o litro, em Florianópolis (SC).

Paridade

Já em comparação com o mercado internacional, a gasolina está 7% mais cara no Brasil, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), podendo sofrer uma redução de R$ 0,22 por litro, enquanto o diesel está com o preço interno 5% abaixo do praticado no Golfo do México, usado como parâmetro pelos importadores, e deveria ter uma alta de R$ 0,26 por litro para atingir a paridade com os preços internacionais.

A diferença de preços em relação ao mercado externo do diesel é mais alta no Porto de Aratu, na Bahia, onde o combustível está sendo vendido com preço 10% menor do que no Golfo. No caso da gasolina, o porto de Suape, em Pernambuco, é o que registra maior discrepância em relação ao mercado internacional, com o preço 10% acima do praticado no Golfo, indicando uma janela favorável para importação.

Acompanhe tudo sobre:ANPCombustíveisGasolina

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo