Um trabalhador corta cana para a produção de açúcar e etanol (Rickey Rogers/Reuters/Reuters)
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2014 às 18h53.
Porto Alegre - O governo do Paraná está negociando com a multinacional dinamarquesa Novozymes a instalação de uma fábrica de enzimas para produção de etanol de segunda geração a partir de resíduos agrícolas, como bagaço de cana e palha de milho.
Esta seria a primeira planta deste tipo na América Latina.
Em nota, o governo paranaense informou que o secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Horácio Monteschio, e o presidente da Agência Paraná de Desenvolvimento, Carlos Alberto Gloger, receberam nesta terça-feira, 1º, executivos da Novozymes em Curitiba.
Em setembro do ano passado, a indústria de biotecnologia dinamarquesa já havia firmado um acordo com a Raízen Energia para desenvolver enzimas específicas para a usina de etanol celulósico Costa Pinto, em Piracicaba, São Paulo.
Na época, a Novozymes manifestou interesse em construir uma fábrica com esse propósito no País, mas não especificou a localização nem o montante que seria investido.
Se o projeto for de fato levado adiante no Paraná, esta será a segunda unidade da Novozymes no Estado.
A empresa já conta com uma unidade de desenvolvimento de processos enzimáticos instalada na Cidade Industrial de Araucária, Região Metropolitana de Curitiba, há 25 anos.