Economia

PR eleva área com trigo e prevê safra recorde em 2014

Estimativa de área cultivada com trigo no Paraná em 2014 foi elevada em 100 mil hectares, para 1,3 milhão de hectares


	Plantação de trigo: com o aumento de área previsto, o Deral reafirmou sua expectativa de que a produção poderá ser recorde
 (Vincent Mundy/Bloomberg)

Plantação de trigo: com o aumento de área previsto, o Deral reafirmou sua expectativa de que a produção poderá ser recorde (Vincent Mundy/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 17h12.

São Paulo - A estimativa de área cultivada com trigo no Paraná em 2014 foi elevada em 100 mil hectares, para 1,3 milhão de hectares, com produtores optando pelo cereal em detrimento do milho, informou o Departamento de Economia Rural (Deral), do governo do Estado.

"O incremento é impulsionado pela confirmação da substituição de milho de segunda safra nas regiões Norte e Oeste", disse o Deral em relatório.

Com o aumento de área previsto, o Deral reafirmou sua expectativa de que a produção poderá ser recorde, se o clima for favorável, o que tem ocorrido neste início de plantio.

"Chuvas regulares têm possibilitado a manutenção de 100 por cento da área plantada em boas condições." O potencial de produção paranaense é estimado em 3,8 milhões de toneladas, praticamente o dobro do colhido em 2013, quando geadas prejudicaram em grande escala as lavouras.

Se confirmada esta expectativa, o Estado voltaria à posição de maior produtor nacional. No ano passado, o Rio Grande do Sul atingiu a liderança, depois que a safra paranaense devastada pelo frio e caiu para 1,8 milhão de toneladas.

Na previsão anterior, a expectativa era de uma safra de 3,5 milhões de toneladas, volume também recorde.

O plantio no Estado atingiu 26 por cento da área prevista até o momento, perto da média de 28 por cento dos últimos cinco anos.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaAgronegócioGrãosParanáTrigo

Mais de Economia

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade