Pré-sal: leilão irá comercializar contratos de compra e venda do petróleo da União na Área de Desenvolvimento de Mero, na área de Libra, e dos campos de Sapinhoá, Lula e Tartaruga Verde (Antonio Scorza/Getty Images)
Reuters
Publicado em 4 de maio de 2018 às 18h46.
A Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) adiou para 30 de maio o primeiro leilão na bolsa paulista B3 para venda de petróleo da União produzido no pré-sal, em áreas de partilha de produção, informou nesta sexta-feira a companhia responsável por comercializar o produto do governo brasileiro.
Inicialmente, o leilão seria realizado no dia 16 de maio, mas o cronograma foi adiado para que a empresa possa atender solicitações recebidas durante consulta pública do edital elaborado para o certame, explicou a PPSA.
O leilão irá comercializar contratos de compra e venda do petróleo da União na Área de Desenvolvimento de Mero, na área de Libra, e dos campos de Sapinhoá, Lula e Tartaruga Verde.
A área de Mero é explorada por um consórcio formado pela Petrobras (operadora, com 40 por cento), Shell (20 por cento), Total (20 por cento), CNPC (10 por cento) e CNOOC (10 por cento).
Já Sapinhoá tem Petrobras como operadora (com 45 por cento), Shell (30 por cento) e Repsol (25 por cento). Lula é operado pela Petrobras (65 por cento), com os sócios Shell (25 por cento) e Petrogal (10 por cento).
O edital do leilão será publicado no próximo dia 14, de acordo com a PPSA.
O vencedor irá adquirir toda a produção do respectivo campo durante um ano, remunerando a União a cada retirada de carga, de acordo com a proposta de preços ofertada no leilão, baseada no Preço de Referência do Petróleo (PRP), determinado mensalmente pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).