Economia

Poupança tem captação recorde em junho e no 1ª semestre

No mês passado, os depósitos ficaram em R$ 116,046 bilhões e os saques em R$ 106,595 bilhões


	Dinheiro: com a elevação da taxa básica de juros, a Selic, para 8% ao ano, no dia 29 de maio, a poupança passou a render mais.
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Dinheiro: com a elevação da taxa básica de juros, a Selic, para 8% ao ano, no dia 29 de maio, a poupança passou a render mais. (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 16h09.

Brasília – Os depósitos em poupança superaram os saques em R$ 9,451 bilhões em junho, segundo dados divulgados hoje (4) pelo Banco Central (BC). A captação líquida (depósitos maiores que retiradas) é a maior da série histórica do BC, iniciada em 1995. Nos seis primeiros meses do ano, a captação líquida de R$ 28,273 bilhões também foi recorde para o período.

No mês passado, os depósitos ficaram em R$ 116,046 bilhões e os saques em R$ 106,595 bilhões. Foram creditados R$ 2,346 bilhões de rendimentos no mês. O saldo dos depósitos em poupança ficou em R$ 538,449 bilhões.

Com a elevação da taxa básica de juros, a Selic, para 8% ao ano, no dia 29 de maio, a poupança passou a render mais. Por causa da fórmula em vigor desde o ano passado, que atrelou a remuneração da caderneta aos juros básicos, o rendimento da aplicação subiu de 5,25% para 5,6% ao ano.

Pela regra em vigor, quando a taxa Selic estiver maior que 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês (6,17% ao ano) mais a Taxa Referencial (TR). Sempre que os juros básicos da economia estiverem iguais ou inferiores a 8,5% ao ano, a caderneta rende 70% da Selic mais a TR. A Taxa Referencial é igual a zero quando a Selic está igual ou menor que 8% ao ano, o que torna o rendimento totalmente atrelado aos juros básicos.

Esse cálculo só vale para depósitos na poupança a partir de 4 de maio de 2012. Para os depósitos anteriores, o rendimento segue a regra antiga, de 0,5% ao mês mais a TR. A poupança é isenta de taxa de administração e de impostos.

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