Economia

Posse de cartões chega a 76% dos brasileiros, diz Abecs

Em comparação ao ano passado, houve uma alta de 1%, atingindo um total de 20,4 milhões de pessoas com ao menos um cartão, seja de crédito, de débito ou de loja


	Cartões de banco: ganho foi obtido com redução da representatividade dos demais meios de pagamento, como dinheiro, cheque, boleto bancário e carnê
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Cartões de banco: ganho foi obtido com redução da representatividade dos demais meios de pagamento, como dinheiro, cheque, boleto bancário e carnê (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 14h16.

São Paulo - A posse de cartões entre a população com mais de 18 anos de idade em onze das principais capitais brasileiras atingiu 76%, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira, 29, pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Em comparação ao ano passado, houve uma alta de 1%, atingindo um total de 20,4 milhões de pessoas com ao menos um cartão, seja de crédito, de débito ou de loja.

Os meios eletrônicos de pagamento já respondem por 50% do volume financeiro gasto por mês pelo brasileiro, apresentando uma evolução de participação gradativa frente aos 42% de 2011, segundo a pesquisa.

Esse ganho foi obtido com a redução da representatividade dos demais meios de pagamento, como dinheiro, cheque, boleto bancário e carnê.

A fatia de dinheiro em uso foi a que mais reduziu no período, de acordo com a pesquisa, recuando de 43% para 37%. Já a participação do cartão de débito subiu de 19% para 23%.

O cartão de débito, segundo a pesquisa deste ano, registrou o maior índice de posse, com 64%, seguido pelo cartão de crédito (50%) e pelo de loja (27%).

A posse de cartões segue mais elevada entre a população das classes A e B, com 90% de penetração. Entre a classe C, essa fatia é de 70%, enquanto entre as D e E, atinge 42%.

A pesquisa ouviu aproximadamente 4 mil consumidores e responsáveis por estabelecimentos comerciais, no período compreendido entre os meses de maio e junho deste ano.

Acompanhe tudo sobre:Cartões de créditocartoes-de-debitoConsumidoressetor-de-cartoes

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo