Economia

Posição sobre Grécia não mudou, diz chefe do Eurogrupo

Dijsselbloem minimizou declaração de que a reestruturação da dívida grega "não é tabu"


	Presidente do Eurogrupo Jeroen Dijsselbloem e o presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi
 (Thierry Charlier/AFP)

Presidente do Eurogrupo Jeroen Dijsselbloem e o presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi (Thierry Charlier/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 08h52.

Roma - A posição da zona do euro em relação às negociações sobre a dívida da Grécia não mudou e Atenas tem que se comprometer com seu programa atual de resgate antes que qualquer alívio da dívida possa ser considerado, disse nesta sexta-feira o chefe do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.

Ele disse que apesar de as conversas com a Grécia estarem progredindo, um acordo não será alcançado a tempo da reunião de ministros das Finanças da zona do euro marcada para segunda-feira.

"Se o governo grego completar e se comprometer totalmente com o programa atual, que agora está parado, e está sendo redesenhado ... nós, os países do Eurogrupo, estaríamos prontos para avaliar fazer mais" sobre alívio da dívida, disse Dijsselbloem após uma reunião como o ministro italiano da Economia, Pier Carlo Padoan.

Dijsselbloem minimizou a importância de sua declaração numa entrevista publicada na quinta-feira de que a reestruturação da dívida da Grécia "não é tabu".

Ele disse nesta sexta-feira que estava apenas reiterando na entrevista o que foi acertado com a Grécia em novembro de 2012.

Esse acordo, que segundo Dijsselbloem ainda vigora, permite que se a Grécia concluir o programa mas a sustentabilidade da dívida ainda não estiver no nível exigido, a União Europeia consideraria reavaliar a possibilidade de prorrogar vencimentos ou reduzir as taxas de juros sobre o pacote de empréstimos.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaEuropaGréciaPiigsZona do Euro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto