Economia

Portugal rechaça riscos ante turbulências com Grécia

Segundo analistas, o país, que também fez empréstimos para lidar com a crise, é particularmente vulnerável porque ainda tem uma recuperação frágil


	Economias: o Tesouro português tem dinheiro suficiente para aguentar até o fim do ano, diz Pedro Passos Coelho, o primeiro-ministro de Portugal
 (Francisco Leong/AFP)

Economias: o Tesouro português tem dinheiro suficiente para aguentar até o fim do ano, diz Pedro Passos Coelho, o primeiro-ministro de Portugal (Francisco Leong/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 18h12.

Lisboa - Com as tensões aumentando sobre o destino financeiro da Grécia, em meio a uma disputa entre o país e seus credores, graduadas autoridades de Portugal estão se movimentando para dar garantias aos investidores de que o país está a salvo de qualquer possível turbulência.

Atenas ainda não chegou a um acordo com seus credores para evitar um default e permanecer na zona do euro, que inclui Portugal.

Alguns analistas veem Portugal, que como a Grécia precisou de ajuda financeira durante a recente crise financeira, como particularmente vulnerável às turbulências no mercado, porque ainda tem uma recuperação frágil.

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, porém, afirmou durante uma conferência a investidores que "se algo acontecer à Grécia, Portugal não será o próximo a cair".

Segundo ele, o Tesouro português tem dinheiro suficiente para aguentar até o fim do ano, caso os investidores se tornem mais reticentes em emprestar em meio às incertezas na zona do euro.

A ministra das Finanças, Maria Luis Albuquerque, disse que a crise grega é "muito preocupante", mas insistiu que as autoridades europeias vão fazer "tudo o que for necessário" para proteger a moeda comum. 

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaCrises em empresasDívidas de paísesEuropaGréciaPiigsPortugal

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta