Economia

Portos australianos de minério de ferro reabrem após ciclone

Portos de exportação, responsáveis por metade do fluxo marítimo mundial de minério, reabriram ou devem retomar suas operações até o dinal do dia


	O ciclone Rusty causou o fechamento dos três portos que, em conjunto, movimentam 500 milhões de toneladas de minério de ferro por ano
 (REUTERS/NASA)

O ciclone Rusty causou o fechamento dos três portos que, em conjunto, movimentam 500 milhões de toneladas de minério de ferro por ano (REUTERS/NASA)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 12h47.

Sydney - Importantes portos de exportação de minério de ferro no noroeste australiano, responsável por metade do fluxo marítimo mundial de minério, reabriram ou devem retomar suas operações até o final desta quinta-feira, após um forte ciclone perder força depois de atingir o continente.

Port Hedland, utilizado pelas mineradoras BHP Billiton e Fortescue Metals para enviar mais de 20 milhões de toneladas de minério de ferro por mês, estava programado para reabrir pela manhã, segundo um funcionário portuário.

O porto de Dampier, 200 km ao sul de Port Hedland e principal terminal de embarque para o Oceano Índico, utilizado pela Rio Tinto para exportar minério de ferro, reabriu já no final da quarta-feira e alertou para os navios retornarem aos ancoradouros dos portos.

Cape Lambert, um terceiro porto de minério de ferro próximo a Dampier, também deve reabrir.

O ciclone Rusty causou o fechamento dos três portos que, em conjunto, movimentam 500 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

Com o enfraquecimento do ciclone, no entanto, ainda há temores de inundações, com alertas meteorológicos se estendendo para 500 km do continente para as minas das cidades de Tom Price, Mt Newman e Nullagine, operadas pelas empresas Rio Tinto, BHP Billiton e Fortescue Metals Group.

Acompanhe tudo sobre:Desastres naturaisInfraestruturaMinériosPortosTransportes

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto